quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Como um homossexual pode viver em castidade

Gerard J. M. van den Aardweg, holandês, doutor em psicologia pela Universidade de Amsterdam, é especialista em terapia da homossexualidade e conta com uma grande experiência profissional neste campo.  Atualmente exerce a psicologia em Aerdenhout (Holanda). Tem diversas publicações científicas na Europa e nos Estados Unidos.

ENTREVISTA (feita pelo site www.conoze.com)

- Dr. Aardweg, um de seus livros leva o título “Homossexualidade e Esperança”, o que o senhor quer indicar com este segundo termo?

- Esperança faz referencia a atitude interior de quem se enfrenta com sentimentos homossexuais. Geralmente se sentem deprimidos, ainda que ocultem dizendo da boca para fora: “eu me aceito tal como sou”. Felizes, de verdade, não são nunca.

Originalmente a palavra gay significava alegre, animado, mas perdeu este significado desde que começou a ser usada para o estilo de vida homossexual. Agora o sentido da palavra passou a ser alegria afetada, artificial; quase como exibicionismo. Não tem mais como olhar, por exemplo, as paradas Gay, ou os Jogos Olímpicos de 1999 em Amsterdam feitos para eles. Ainda que para os meios de comunicação sejam acontecimentos lúdicos, aos olhos do público é uma espécie de exibicionismo infantil que dá pena. A alegria dos gay é parecida em parte com a dos alcoólatras.

SEXUALIDADE NEURÓTICA

O estilista de alta costura alemão Wolfang Joop, homossexual, afirmou em tom cínico em uma entrevista a revista alemã Der Spiegel: “Este é um estilo de vida que cria vício e, às vezes, uma espécie de frigidez. Como não estais satisfeito aumentas a dose e, em consequência, se multiplicam as frustações”.

Quem se identifica com sua pretensa natureza homossexual pode sentir alivio, mas de fato isto desencadeia a sua sexualidade neurótica. Por isto, o caminho contrário, a busca da verdade sobre si mesmo sem se desejar arrastar por um derrotismo de “eu sou assim”, é um caminho de esperança.

As coisas ficam mais claras se consideramos que os desejos homossexuais tem origem em depressões que se originaram na juventude: “sentimentos de solidão, complexo de inferioridade sobre a identidade sexual, sentimentos de autodramatização”. Tudo isto ao contrário da esperança.

Deve-se dissipar toda uma nuvem de fatalismo que envolve a homossexualidade: de que está nos genes ou de ser uma variante a mais da sexualidade, ou de que não se pode mudar. São slogans de propaganda. O convencimento de que não pesa sobre alguém um determinismo hereditário oferece perspectivas de esperança.

Sobre a origem

- Então, a homossexualidade não é hereditária.

- Não, Inclusive a ideia de que haja fatores hereditários que simplesmente predispõe a inclinação homossexual é puramente especulativa.

- Existem situações familiares ou hábitos educativos que favorecem a tendência homossexual?

- Sim. Nos meninos, a conhecida relação com uma mãe superprotetora, dominante; ou com um pai psicologicamente distante, ou demasiado crítico, ou pouco viril, ou que de mais atenção aos irmãos.

Para que a filha ou o filho se identifiquem com seu próprio sexo pode ser contraproducente que o pai ou a mãe não se sintam a vontade em sua condição masculina ou feminina. Ou que os pais tratem a filha como um menino, ou vice-versa, de modo que são ou se sintam desaprovados ou não desejados como na realidade o são.

A família é importante, mas frequentemente são os contatos com companheiros do mesmo sexo muito importantes. A maioria dos homossexuais diz ter sido excluído quando eram crianças ou jovens por seus companheiros, na hora de jogar ou de realizar atividades. Pelo menos, assim se sentem, com um complexo de marginalização, de não terem sido aceitos.

TRANSTORNO PSICOLÓGICO

- A Associação Americana de Psiquiatria exclui em 1973 a homofilia da lista de transtornos e passou a chama-la de condição. Quais foram as consequências de tal medida?

- Exatamente as que pretendiam aqueles que impuseram esta mudança na APA. Eram grupos de homossexuais militantes. A mudança foi feita inclusive contra a opinião dos psiquiatras. Uma votação que se realizou imediatamente após demonstrou que 70% dos profissionais seguiam considerando a homossexualidade como um transtorno. Mas as campanhas e as intimidações fizeram capitular o Conselho de direção. Foi uma medida antidemocrática e anticientífica.

A partir de então as universidades não se atrevem a pensar de outro modo e as terapias são um tabu. O que a psiquiatria americana pensava era e ainda é atualmente uma norma para o mundo.

Desde aquele momento a homossexualidade foi politizada. Hoje em dia, os governos promovem sua inclusão nas disciplinas de educação sexual nas escolas. A epidemia de AIDS poderia ser mitigada se houvesse sido considerado a promiscuidade entre homossexuais como algo patológico.

FELICIDADE FALSA

- É certo que a felicidade de um casal homossexual é igual a de um homem com uma mulher?

- Um mexicano me contou que numa telenovela em seu país aparecem casais heterossexuais com problemas, infiéis e separados. Nessa mesma novela, existe uma espécie de oásis: um casal homossexual carinhoso, a quem todo o mundo vem pedir conselhos.

A realidade é exatamente o contrário. Os parceiros homossexuais se rompem com muita frequência. Uma investigação feita na Alemanha mostra que 60% dessas relações duram um ano, e somente 7% superam cinco anos. Isto também reconhece os emancipadores da homossexualidade (gayzistas).

A imagem de parceiros homossexuais felizes, como no matrimonio, é uma mentira com fins propagandísticos. Suas relações e contatos são neuróticos. Entre eles não são exceções a infidelidade, os ciúmes, a solidão e a depressão.

Para se fazer uma ideia melhor, e extrai-la dos próprios, basta ler as autobiografias de homossexuais e as novelas escritas por eles, donde se vê que a vida deles é muito longe de uma situação idílica.

INICIATIVAS DE AJUDA

- Existem lobbys homossexuais. Existem também grupos que se unem para ajudar-se a viver honestamente ou para supera-las?

- Existe pequenos grupo de homossexuais que fundou uma associação chamada COURAGE. Não buscam a terapia, procuram viver conforme a doutrina da Igreja Católica a respeito da homossexualidade. Vale a pena conhecer esta iniciativa, que já tem 20 anos de experiência. Como a homossexualidade é um problema psíquico e moral, qualquer apoio espiritual significa melhoria na condição básica de toda homossexualidade.

VIVER A CASTIDADE

- Como um homossexual pode viver em castidade?

- Para tentar tem que deseja-la, tem de convencer-se de que a castidade é um ideal possível e vantajoso. Infelizmente, o mundo atual não facilita esta opção. Faz-se só propaganda do impuro. Nas escolas se ensina tudo que leva a impureza; e não o que leva a castidade.

Os homossexuais e lésbicas com motivações religiosas são, sobre tudo, aqueles que querem viver a castidade. Como? Evitando o contato e os lugares de encontro. Lutando contra a masturbação, não cedendo as fantasias homossexuais, vencendo a curiosidade na internet ou em publicações pornográficas. Buscando ajuda e, tendo tempo livre, fomentando atividades sãs e boas companhias.

PAPEL DO SACERDOTE

- O que pode significar a ajuda de um sacerdote para um homossexual?

- Os sacerdotes podem fazer mais do que pensam. Por exemplo, explicar o ideal da castidade frente ao egocentrismo e ao deprimente afeto a impureza. Também, falar da castidade como condição para uma emotividade madura e um amor verdadeiro, frente a impureza como costume que infantiliza, que encerra o egoísmo e bloqueia o crescimento interior.

O sacerdote pode apoiar com sua compreensão, animando o afetado e mantendo contato constante. Os costumes sexuais são arraigados como é a dependência do álcool.

O viciado em sexo – tanto homo como o heterossexual – somente busca o prazer, embora o deseje, e a lamentação sobre seu caso é maior que o esforço para sair daquela situação. Por isto, é necessário aproximar-se de Deus, para refletir sobre o que esperar e da situação em que se encontra. Deve-se ouvir sua própria consciência, seus sentimentos mais puros e profundos, e que sejam essas as diretrizes para suas próprias decisões.






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